Meu casamento

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domingo, 28 de outubro de 2012

Música e paródia


Antes de começarmos a entender sobre a maneira pela qual se conceituam estes termos, é importante lembrarmos sobre a questão da intertextualidade. 

A intertextualidade se dá através do diálogo estabelecido entre dois textos. Mas de que forma isso acontece? 
Um exemplo bem simples é o título de uma redação, pois o “assunto” a ser discutido intertextualiza com nossas ideias, nosso conhecimento de mundo, ou seja, ninguém escreve ou fala sobre aquilo do qual não conhece ou não ouviu falar. 

Podemos tecer um texto intertextualizando uma música, uma pintura, uma reportagem publicada em um jornal, um assunto polêmico que circula na mídia, e muitos outros. 
Agora começaremos a entender mais sobre a paródia e paráfrase, que também são formas de intertextualização. 

A paráfrase origina-se do grego “para-phrasis” (repetição de uma sentença). Assim, parafrasear um texto, significa recriá-lo com outras palavras, porém sua essência, seu conteúdo permanecem inalterados. Vejamos dois exemplos a seguir: 

Texto Original 

Minha terra tem palmeiras 
Onde canta o sabiá, 
As aves que aqui gorjeiam 
Não gorjeiam como lá. 
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”). 

Paráfrase 

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos 
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. 
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? 
Eu tão esquecido de minha terra… 
Ai terra que tem palmeiras 
Onde canta o sabiá! 
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”)
 

Podemos notar que o poeta modernista Carlos Drummond de Andrade faz somente uma recriação daquilo que Gonçalves Dias já havia criado na era romântica. 
Já a paródia é um exemplo de recriação baseada em um caráter contestador, às vezes até utilizando-se de uma certa dose de ironia e sarcasmo. 
Este recurso foi muito utilizado pelos poetas modernistas com o objetivo de criticar os “moldes” de outras escolas literárias. 
Para exemplificar temos: 

Minha terra tem palmares 
onde gorjeia o mar 
os passarinhos daqui 
não cantam como os de lá. 
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
 
Música
A música, como dizíamos acima, é composta por dois elementos básicos, que são os sons e os silêncios. O som é a sensação captada pelo ouvido, através das variações de pressão produzidas pelo movimento vibratório dos corpos sonoros e que se transmitem pelo ar. A ausência do som é o silêncio, o qual nunca é absoluto, tendo em conta a existência da atmosfera.
O som engloba quatro parâmetros fundamentais: a altura (o resultado da frequência produzido por um corpo sonoro, que determina se o som é grave ou agudo), a duração (o tempo que duram as vibrações que produzem um som), a intensidade (a força com que se produz um som, representada pela amplitude) e o timbre (a qualidade que permite distinguir entre os diferentes instrumentos ou vozes).

Paródia
A paródia é uma imitação cômica de uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.

Música e paródia


Antes de começarmos a entender sobre a maneira pela qual se conceituam estes termos, é importante lembrarmos sobre a questão da intertextualidade. 

A intertextualidade se dá através do diálogo estabelecido entre dois textos. Mas de que forma isso acontece? 
Um exemplo bem simples é o título de uma redação, pois o “assunto” a ser discutido intertextualiza com nossas ideias, nosso conhecimento de mundo, ou seja, ninguém escreve ou fala sobre aquilo do qual não conhece ou não ouviu falar. 

Podemos tecer um texto intertextualizando uma música, uma pintura, uma reportagem publicada em um jornal, um assunto polêmico que circula na mídia, e muitos outros. 
Agora começaremos a entender mais sobre a paródia e paráfrase, que também são formas de intertextualização. 

A paráfrase origina-se do grego “para-phrasis” (repetição de uma sentença). Assim, parafrasear um texto, significa recriá-lo com outras palavras, porém sua essência, seu conteúdo permanecem inalterados. Vejamos dois exemplos a seguir: 

Texto Original 

Minha terra tem palmeiras 
Onde canta o sabiá, 
As aves que aqui gorjeiam 
Não gorjeiam como lá. 
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”). 

Paráfrase 

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos 
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. 
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? 
Eu tão esquecido de minha terra… 
Ai terra que tem palmeiras 
Onde canta o sabiá! 
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”)
 

Podemos notar que o poeta modernista Carlos Drummond de Andrade faz somente uma recriação daquilo que Gonçalves Dias já havia criado na era romântica. 
Já a paródia é um exemplo de recriação baseada em um caráter contestador, às vezes até utilizando-se de uma certa dose de ironia e sarcasmo. 
Este recurso foi muito utilizado pelos poetas modernistas com o objetivo de criticar os “moldes” de outras escolas literárias. 
Para exemplificar temos: 

Minha terra tem palmares 
onde gorjeia o mar 
os passarinhos daqui 
não cantam como os de lá. 
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
 
Música
A música, como dizíamos acima, é composta por dois elementos básicos, que são os sons e os silêncios. O som é a sensação captada pelo ouvido, através das variações de pressão produzidas pelo movimento vibratório dos corpos sonoros e que se transmitem pelo ar. A ausência do som é o silêncio, o qual nunca é absoluto, tendo em conta a existência da atmosfera.
O som engloba quatro parâmetros fundamentais: a altura (o resultado da frequência produzido por um corpo sonoro, que determina se o som é grave ou agudo), a duração (o tempo que duram as vibrações que produzem um som), a intensidade (a força com que se produz um som, representada pela amplitude) e o timbre (a qualidade que permite distinguir entre os diferentes instrumentos ou vozes).

Paródia
A paródia é uma imitação cômica de uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para passar um pouco de alegria. A paródia pode ter intertextualidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Proposta de redação 7º Ano














PRODUÇÃO TEXTUAL:
Anteriormente já foi discutido sobre a importância da amizade. Nos quadrinhos “As Sombras
da Vida” é um estranho que se faz de amigo tentando mostrar a realidade aos que só conheciam as
sombras. Observe também os quadrinhos “Amizade Verdadeira”, e reflita sobre o que é falsidade e o
que é uma amizade verdadeira.
A amizade é um sentimento essencial para o convívio social. Com os amigos dividimos bons e maus
momentos, trocamos confidências, compartilhamos experiências, criamos modelos de conduta. Será que nos dias
de hoje temos verdadeiros amigos? A internet tem colaborado para estabelecermos laços verdadeiros de
amizade? Elabore um texto dissertativo com no mínimo 16 linhas sobre a amizade no século XXI.

REDAÇÃO: Dissertação sobre o tema: “Amizade no século XXI”


ATIVIDADES PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

1-Que item contém somente palavras formadas por justaposição? 
      a) desagradável - complemente 
      b) vaga-lume - pé-de-cabra 
      c) encruzilhada - estremeceu 
      d) supersticiosa - valiosas 
      e) desatarraxou - estremeceu 

2- (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formação numerados à direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à seqüência numérica encontrada: 
      ( ) aguardente     1) justaposição 
      ( ) casamento     2) aglutinação 
      ( ) portuário         3) parassíntese 
      ( ) pontapé         4) derivação sufixal 
      ( ) os contras     5) derivação imprópria 
      ( ) submarino     6) derivação prefixal 
      ( ) hipótese 
      a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1         d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 6 
      b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6         e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6 
      c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6 
      



3. IDENTIFIQUE O PROCESSO DE FORMAÇÃO QUE ORIGINOU AS PALAVRAS ABAIXO:
a) pontiagudo: ___________________________
b) despedaçar: __________________________
c) relembrar: ____________________________
d) lealmente: ____________________________
e) pernilongo: ___________________________
f) couve-flor: ____________________________

4-(UFPR) A formação do vocábulo sublinhado na expressão “o canto das sereias” é:
 
a)composição por justaposição
b)derivação regressiva
c)derivação prefixal
d)derivação sufixal
e)palavra primitiva
 

Processo de Formação das Palavras


Processo de Formação das Palavras


Os dois processo principais
Derivação:
  É o processo pelo qual uma palavra nova (derivada) forma-se a partir de uma única outra palavra já existente (chamada primitiva). Em gera, a derivação se dá pelo acréscimo de prefixo ou sufixo à palavra primitiva.
  A derivação pode ocorrer das seguintes maneiras:

Derivação prefixal: quando acrescentamos um prefixo à palavra primitiva.
EX.: RE (prefixo) + fazer (palavra primitiva) = refazer (deriv. prefixal)

Derivação sufixal: quando acrescentamos um sufixo à palavra primitiva.
EX.: ponta (palavra primitiva) + EIRO (sufixo) = ponteiro (deriv. sufixal)

Derivação parassintética (ou parassíntese): ocorre quando a um determinado radical acrescentam-se, ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo.
EX.: 
RE (prefixo) + pátria (palavra primitiva) + AR (sufixo) = repatriar (parassíntese)
OBS: A palavra só é formada por parassíntese se, ao tirarmos o prefixo ou sufixo, ela deixar de ter sentido. Não existe, por exemplo, patriar. Se, tirando o prefixo ou sufixo, a palavra continuar com sentido, dizemos que ela foi formada por derivação prefixal e sufixal. Ex.: infelizmente

Derivação regressiva: nesse caso, ao contrário dos anteriores, a palavra não aumenta sua forma, e sim diminui, reduz-se.
Esse processo dá, principalmente, origem a substantivos a partir de verbos e ocorre com a substituição da terminação do verbo pelas desinências A, E, O.
Convém notar que todo substantivo formado por derivação regressiva termina em A, E ou Oe indica uma ação.
Para exemplificar esse processo, vamos considerar as duas palavra grifadas na frase:
O resgate dos passageiros foi feito através da âncora.
resgate: termina em e e indica a ação de resgatar, portanto é formada por derivação regressiva
âncora: termina em a, mas não indica ação, portanto não é formada por derivação regressiva. Trata-se de uma palavra primitiva.

Derivação imprópria: é a passagem de uma palavra que pertencente a determinada classe gramatical (substantivo, adjetivo, advérbio etc.) para outra classe.
EX.:
fumar (é verbo) --> o fumar (é substantivo)
claro (é adjetivo) --> ela fala claro (é advérbio)
Note que a palavra muda de classe gramatical sem sofrer modificação em sua forma.


Composição
Uma palavra é formada por composição quando, para constituí-la, juntam-se duas ou mais palavras (ou radicais).
  A composição pode ser de dois tipos:

Composição justaposição: quando as duas (ou mais) palavras que se juntam não perdem nenhum fonema, mantendo, por isso, a pronúncia que apresentam antes da composição.
EX.: passatempo (passa + tempo); couve-flor (couve + flor); girassol (gira + sol); pé-de-moleque (pé + de + moleque)

Composição por aglutinação: quando pelo menos uma das palavra que se unem perde um ou mais fonemas, sofrendo, assim, uma mudança em sua pronúncia.
EX.: petróleo (petra + óleo); fidalgo (filho + de + algo).

Elementos comunicativos


Questão 1
Atribua aos elementos a seguir o respectivo conceito que lhes é conveniente:
a- emissor
b- receptor
c- código
d- mensagem
e- canal
f- contexto



Questão 2
Eis que segue uma das criações artísticas do poeta Fernando Pessoa. Após analisá-la, elucide os elementos em questão:

Mar português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


Fonte: http://www.grijalvo.com/Citas/b_Pessoa_Mar_portugues.htm

a- emissor
b- receptor
c- mensagem
d- código
e- canal
f- contexto.

3- O pai conversa com a filha ao telefone e diz que vai chegar atrasado para o jantar. 
Nesta situação, podemos dizer que o canal é: 


a) o pai 
b) a filha 
c) fios de telefone 
d) o código 
e) a fala 

4-A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “Felipe está na hora de acordar”. 
O que está destacado é: 
a) o emissor 
b) o código 
c) o canal 
d) a mensagem 
e) o referente 

5-Podemos afirmar que Referente é: 
a) quem recebe a mensagem 
b) o assunto da mensagem 
c) o que transmite a mensagem 
d) quem envia a mensagem 
e) o código usado para estabelecer comunicação